Da década de 70 para cá, o vertiginoso desenvolvimento das tecnologias da informação, especialmente da informática, levou o mundo a criar o termo Cibercultura. A utilização da internet em larga escala e a incorporação das tecnologias da informação ao dia-a-dia do homem comum fez com que expressões como home banking, cartões inteligentes, voto eletrônico, pages, palms, imposto de renda via rede, inscrições via internet, etc, deixassem de ser ficção como se imaginava há algumas décadas atrás.
Da mesma forma, as relações sociais se tornam cada vez mais virtuais, com a criação de redes sociais que se ampliavam a cada dia.
Na educação, pode criar novas formas de aprendizado através da Educação à Distância (EAD) e inclusão [digital] de populações ,antes, marginais do desenvolvimento tecnológico.
No entanto, se o Estado não for o indutor deste processo de democratização do acesso às novas tecnologias, corremos o risco de criar uma classe que vive no século XXI e outra no século XIX.
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Um comentário:
Certamente, há muitas pessoas no século XIX. Somos possuidores de meios cada vez mais sofisticados e eficientes de comunicação, mas as pessoas estão cada vez se comunicando menos. Isso, do ponto de vista das relações humanas, pois encurtam-se os diálogos, corre-se de um lado para outro e, no final das contas, pouco se dá em partilha de conhecimentos. Muitos isolam-se em seu mundo particular e, mesmo com e-mails, blogs, sites de relacionamento, skypes e tantas outras formas de se dizer pelo menos "olá", nada vemos como respostas a tantas inquietações e questionamentos. Há tanto a ser feito no mundo, mas muitos cruzam os braços.
Terezinha Fatima - Mestranda em Letras e Ciências Humanas - UNIGRANRIO.
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