FUNDAMENTALISMO E IDENTIDADE
Castells (1999) em seu livro “A sociedade em rede” nos leva a uma reflexão e análise que as mudanças sociais são tão drásticas quanto os processos de transformação tecnológica e econômica. A violência em que vivemos com os grupos armados que se tornaram informatizados e globalizados; o patriarcalismo em várias sociedades foi enfraquecido pelas lutas feministas, rompendo assim com as reproduções culturais e como conseqüência a redefinição fundamental da família, da sexualidade e personalidade; a consciência ambiental das instituições sociais e seus valores são manipulados pelas empresas e burocracias; o meio político está em crise estrutural de legitimidade; os movimentos sociais estão fragmentados em seus mundos interiores e com alguns momentos de brilho na mídia. Diante desse mundo de mudanças confusas e incontroladas os indivíduos tendem a reagrupar-se em torno de identidades religiosas buscando segurança pessoal e coletiva. Nesse mundo de fluxos globais de riqueza, imagens e poder a busca da identidade, coletiva ou individual, atribuída ou construída, passa a ser “a fonte básica de significado social” colocando como uma forma de solucionar os problemas, e muitas vezes ao desligarem o ser, o ser individual ou coletivo constrói o seu significado sem referência global da lógica de dominação estrutural, formando grupos que ficam encerrados em si mesmos e na auto-afirmação de valores e sentidos definidos como forma de proteção diante de um sistema que os exclui.
O autor acredita na racionalidade e na possibilidade de se utilizar a razão sem a captura pelo fundamentalismo. Acredita no poder libertador da identidade que é capaz de localizar qual é o processo de transformação tecnológica revolucionária no contexto social em que ele ocorre e pelo qual está sendo moldado.
Diante dos exageros de alguns seguidores do fundamentalismo cristão, islâmico, judeu, budistas, podemos questionar qual seria o papel da religiosidade como verdadeiro ato social na construção de um mundo melhor?
Cora Fortes Beleno.
Castells (1999) em seu livro “A sociedade em rede” nos leva a uma reflexão e análise que as mudanças sociais são tão drásticas quanto os processos de transformação tecnológica e econômica. A violência em que vivemos com os grupos armados que se tornaram informatizados e globalizados; o patriarcalismo em várias sociedades foi enfraquecido pelas lutas feministas, rompendo assim com as reproduções culturais e como conseqüência a redefinição fundamental da família, da sexualidade e personalidade; a consciência ambiental das instituições sociais e seus valores são manipulados pelas empresas e burocracias; o meio político está em crise estrutural de legitimidade; os movimentos sociais estão fragmentados em seus mundos interiores e com alguns momentos de brilho na mídia. Diante desse mundo de mudanças confusas e incontroladas os indivíduos tendem a reagrupar-se em torno de identidades religiosas buscando segurança pessoal e coletiva. Nesse mundo de fluxos globais de riqueza, imagens e poder a busca da identidade, coletiva ou individual, atribuída ou construída, passa a ser “a fonte básica de significado social” colocando como uma forma de solucionar os problemas, e muitas vezes ao desligarem o ser, o ser individual ou coletivo constrói o seu significado sem referência global da lógica de dominação estrutural, formando grupos que ficam encerrados em si mesmos e na auto-afirmação de valores e sentidos definidos como forma de proteção diante de um sistema que os exclui.
O autor acredita na racionalidade e na possibilidade de se utilizar a razão sem a captura pelo fundamentalismo. Acredita no poder libertador da identidade que é capaz de localizar qual é o processo de transformação tecnológica revolucionária no contexto social em que ele ocorre e pelo qual está sendo moldado.
Diante dos exageros de alguns seguidores do fundamentalismo cristão, islâmico, judeu, budistas, podemos questionar qual seria o papel da religiosidade como verdadeiro ato social na construção de um mundo melhor?
Cora Fortes Beleno.