sábado, 6 de junho de 2009


SECOND LIFE

Mais uma vez os educadores são convidados a reformularem seus pensamentos e suas atitudes diante da educação. Os professores Carlos Valente e Almir Vincentini discutiram hoje, dia 06 de junho as 10h30 a aplicação de "NOVAS TECNOLOGIAS na EDUCAÇÃO". É interessante perceber a interação que se fez presente, de professores de todos os níveis de ensino. Questões levantadas sobre o uso das TIC’s, avaliação 360´, terminologias e como não podia faltar, a histórica tensão sobre o professor ser responsável ou não pela sua adesão à nova linguagem e às tecnologias. A sua condição pejorativa, de não aprender ou não usar as TIC’s foi levantada pelo interlocutor que o entende como sendo um “preguiçoso”. Espanta-me tal visão, conhecendo a realidade de muitos professores de escolas tão dispares e de realidades diversas. Esta “acusação”, ainda se faz por colegas que estão militando/trabalhando em outro patamar/IES/Empresas distantes da realidade de escolas comandadas por tráfico, por legislação capenga, por políticas salariais nefastas, etc. Se este professor pudesse trabalhar a distância em seu “lar”, longe das ameaças, eles certamente adorariam usar da EaD. Por favor, respeitem o professor. Mesmo em se tratando de professores de redes privadas ou públicas (universidades ou escolas) com forte aporte tecnológico, condições melhores de salários, etc., devemos pensar em quais determinantes os afastam das TIC’s e, não, acusá-los de preguiçosos. Podemos nos surpreender com os achados. Este texto é para reforçar a necessidade de pesquisa na formação de um pensamento; um combate à fala leviana e a formação de senso comum. Os professores precisam de melhoria na condição de trabalho, de salários mais dignos, de recursos, de apoio pedagógico e do respeito, em especial dos próprios colegas.
Afinal, as TIC’S são imprescindível para a educação vigente? Qual o papel do professor de educação básica diante delas?

4 comentários:

Sergio disse...

Professora, produzi um artigo sobre o que percebo deste assunto.

Cristina Novikoff disse...

É preciso cuidado no que diz respeito a participação do prorfessor neste cenário, certo/ O que disseram sobre o papel do professor no evento que vc participou?

Sergio disse...

Professora, é isto que me preocupa. Estou ouvindo, observando, percebendo uma valorização dos meios e os agentes estão em segundo plano. Fala-se muito em TICs, NTICs, web 3.o, twister... e o ser humano que manuseará essas tecnologias, está preparado para isto? Ele quer isto?
Será que alguém já pensou em estudar os porquês de tanta resistência? É só medo de perder o emprego?
Nestes eventos, as ênfases e as defesas mais acaloradas, e sem dúvida, as mas "orgásticas" foram para o belíssimo mundo vitual. Ali, naquele instante, com aproximadamente 50 pessoas dispostas a ouvir, com o desejo de conhecer, é fácil.
Ninguém, mas ninguém, professora, apresentou um ação sistêmica, uma proposta consistente para o professor. Em todos os eventos foi enaltecida a maravilha da tecnologia. Nós, ao que me parece, estamos "obrigados" a ceder, a aceitar...
Quem abana o rabo não é o cachorro?

cora disse...

O professor deve estar atento aos novos desafios da vida atual onde seus alunos estão imersos, para isso precisa acompanhar o ritmo do acelerado progresso tecnológico. Através das TICs , que oferecem novas formas de aprender e ensinar, podem desenvolver habilidades exigidas por este novo cidadão, proporcionando a formação básica cognitiva, social, leitura de mundo fundamentada nos conhecimentos historicamente acumulados, científicos ou culturais, e de capacidade crítica das informações. Não só tendo a preocupação em formar seus alunos para a sociedade e para o mercado de trabalho, como também formar para a felicidade, desenvolvendo suas potencialidades, formando um cidadão integral.