quinta-feira, 23 de abril de 2009

20 anos da WWW: uma jovem!


Só para começar o debate sobre as redes sociais vale informar que Tim Berners-Lee, pai da World Wide Web, a rede que modificou e está modificando o homem, a sociedade e seus imaginários, disse no Congresso Internacional www2009 em Madri, que espera que a web 3.0 - sucessora da atual web 2.0, mãe das redes sociais - cresça por meio de uma intercomunicação mundial sem precedentes na qual as barreiras idiomáticas serão derrubadas. Entre inúmeras informações animadoras para os internautas, acrescenta que a chave do sucesso da rede será "construir uma plataforma para as gerações futuras, cada vez mais aberta e comunitária", com um desenho mais simples e uma conexão "rápida e barata". Cf.http://www2009.org/

14 comentários:

Glauciane Carvalho disse...

Esta inovação no mundo cibernético será benéfica não apenas ao usuário comum, mas também, às negociações internacionais que se voltam para investimentos do mais alto nível e que desenvolvem economicamente a sociedade internacional. Porém, algumas ressalvas que advém do mundo globalizante e globalizado(os antiglobalizadores que me desculpem) como por exemplo, poderemos ter uma queda da bolsa de 29, cinco vezes pior com consequências nefastas, devido a facilidade ímpar da locomoção de informações. Mas, ainda sim, a economia de mercado é segmentada, então, por isso acredito que estamos no caminho certo.

Cristina Novikoff disse...

Glauciane,
A idéia é discutir a imprescíndivel presença da www nas nossas vidas. Seu papel democrático e inclusivo. Obrigada pela participação!

Sergio disse...

Todo avanço tecnológico é importante, é necessário. E o homem, o ser social, o olhar, o toque, o abraço, o almoço de domingo? Alguma rede oferece isto?
Será que as próximas gerações saberão o valor da presença física? Qual será o conceito de amor destas pessoas?
Ou terão vastíssimos conhecimentos e pequeníssimos sentimentos?
Esta situação já ocorre hoje e está contribuindo para que as pessoas se individualizem cada vez mais.

Precisamos debater bastante.

Thera disse...

Nos assuntos e conversas cotidianas não raro ouvimos alguém perguntar: você tem Orkut, MSN, blog, e-mail, skype, Hi5, etc?... Para qualquer trabalho indica-se que vá a um site de buscas e localize exemplos sobre o tema, seja no Google, Cadê, Wikipedia e tantos outros. Vários alunos e professores fazem/recebem trabalhos via MSN ou enviam por e-mail. Isso significa que na sociedade moderna não se pode mais compartilhar, conviver, comunicar sem o “www”! Até mesmo, e principalmente, nas conversações acadêmicas sobre a qualidade do atual sistema educacional no Brasil é bastante comum ser levantada a questão da formação continuada dos profissionais da educação, para que esses sejam também formados para atuar com as novas tecnologias, as novas mídias. Discutir o que seria a educação de qualidade não cabe a este texto, porém nos interessa abordar este assunto para contextualizar sobre a necessidade “urgentíssima” de inclusão digital, a mais popular, eficiente, econômica possível. Quando se fala em qualidade do ensino uma das falas mais presentes é a inclusão digital para a inserção social do aluno. Então, que esta educação promova de fato essa inclusão, que ela saia dos papéis e da burocracia e aconteça!

Cristina Novikoff disse...

Thera,
Para sair do papel devemos começar a trabalhar. A web 3.0 é uma realidade.

Cristina Novikoff disse...

Sérgio,
O almoço está garantido! A cada clic o tempo voa e a saudades dos que amamos também permanecerá concreta. Os afetos terão força, pois só o verdadeiro permanecerá. Não haverá tempo para o superficial.

Glauciane Carvalho disse...

Oh! Desculpe-me pela gafe...

Dedê disse...

Denise, professora, mestrado em Letras e Ciências Humanas
Não acredito que a tecnologia afaste alguem que não queira ser afastado...

Bjs

Thera disse...

Sim, Professora! Mas, quando me refiro a “sair do papel” quero dizer possibilitar "mesmo" o acesso às camadas mais populares. O discurso do “barateamento” só tem eco depois de muito tempo. Ouvir a expressão “gerações futuras” já virou clichê e esse futuro para algumas gerações nunca é gerado de fato. Não é um caminho fácil, certamente. A tecnologia implica em muitos gastos, em manutenção, em formação de profissionais capacitados, sempre, para cada vez mais acompanhar os novos avanços. Muitos de nós estamos apenas engatinhando nessa área; outros ainda nem acordaram para ela. Toda novidade é polêmica e custosa, em seus variados sentidos, pois as redes sociais que se estabelecem, e se tornam cada vez mais parecidas com filmes de ficção científica, não necessariamente se estabelecem da mesma maneira entre governos e cidadãos. Pela propaganda do governo estadual, por exemplo, supõe-se que todos os professores têm um notebook, mas na verdade vários de nós estamos a ver navios, mas laptop, nada! Se eu não comprasse o meu nas Casas Bahia, para mim um laptop ainda não seria realidade. A realidade depende de muitos "reais", ou dólares, ou euros, ou boa vontade política, visando, de fato, atender às necessidades do cidadão.

Dedê disse...

É Terezinha, a realidade tecnológica esta bem distante da realidade do professor. E fico sempre com a sensação de estar no limbo:nem sou "merecedora" de finaciamentos, fomentos ou patrocínios, nem portadora de recursos,por ser professora, para financiar o meu desenvolvimento acadêmico, intelectual e cultural como desejo, como deveria ser.
No entanto, por possiur um non sense incrível, ainda insisto como vc, e lutamos uma luta quase quixotesca...Quase?

Thera disse...

Denise, concordo plenamente com você! E a luta realmente é quixotesca. Professoras, mães, tentando construir sonhos que muitos querem derrubar tais castelos de areia próximo às ondas do mar! Dá para fazer até cordel com a nossa realidade, a nossa luta! Crônicas, então? Nem se fala! Sem patrocínio, sem bolsa (até literalmente falando: eu tenho usado as da minha filha!), sem crédito (mas, o meu cartão de crédito ainda não é uma navalha, rsrs!), correndo de um emprego para o outro, tentando escrever, tentando ler, tentando pensar... Tentando SER! Mas, ao mesmo tempo me sentindo invisível pela sociedade, em geral... Espero não ter um triste fim de Policarpo Quaresma (!)
O desabafo não é ausência de bagagem filosófica, porque até lemos bastante; também usamos a NET e suas ferramentas. Mas, muitos, exatamente do jeito que estamos, buscamos participar, conciliar trabalho, profissionalismo, estudos, criação de filhos, mas nem sempre somos vistos, ouvidos, lidos, respeitados. Idealistas, sonhadoras? Que venham os moinhos de vento... Venham as novíssimas tecnologias. Mesmo que muito ainda precise acontecer para que atinjamos esse avanços, temos o esforço, o empenho, a vontade de participar, de acertar!
(Terezinha Fatima Martins Franco Brito - Mestrado em Letras e Ciências Humanas - UNIGRANRIO)

Sergio disse...

Dedê, nem todos têm força, nem todos têm opinião própria. As pessoas estão preferindo apenas seguir do que agir.
Com isto, a internet e seus ambientes virtuais encontram solo fértil tudo o que se possa imaginar. De bom e de ruim.
Cabe a nós discernimos sobre o que é certo ou errado.

Dedê disse...

Concordo mano...
bjs

Denise

mestrado em letras...

Jeanne Barros Antunes disse...

A idéia dessa discussão no faz remeter a vários fatos. Um deles é a facilidade em que a Web nos trouxe, porém não devemos esquecer do seu papel democrático e muitas vezes exclusivo porque nem todos ainda têm acesso a esse recurso.
No entanto, o homem é um ser criativo e a sociedade é o seu limite, alías o limite é algo que a Web não tem por hábito em definir para os seus usuários ou aqueles que a desenvolvem.
A tendência dessa nova versão se é que podemos chamar assim é um desenvolvimento que foi direcionado a uma nova representação das tecnologias didáticas que indica a superação de paradigmas do e-learning (que seria essa nova aprendizagem eletrônica)
Esses ambientes de aprendizagem será uma nova adequação as necessidades desse sistema que nos impulsiona a uma a novo olhar de aprendizagem no sentido amplo o que cabe a nós professores é integrar os nossos alunos a essa nova realidade não esquecendo do processo de exclusão dentro da sociedade aos menos favorecidos e não ficando como teoria de uma construção “de uma plataforma para as gerações futuras, cada vez mais aberta e comunitária", com um desenho mais simples e uma conexão "rápida e barata”.
Jeanne (Mestranda em Letras e Ciências Humanas – UNIGRANRIO)