Toda a história da humanidade foi, e é, marcada por uma série de conflitos: políticos, econômicos, sociais, religiosos...
O conflito é uma realidade sempre presente nas relações humanas e nas relações de trabalho. Os conflitos originam-se na diversidade de pontos de vista entre pessoas, na pluralidade de interesses, necessidades e expectativas, na diferença entre as formas de agir e de pensar de cada um dos envolvidos.
Os espaços onde ocorrem maior número de conflitos entre pessoas, são os ambientes de convivência diária, entre eles as salas de aula.
O conflito se soluciona pela negociação.
Negociar é a arte de compreender a pluralidade de opiniões e saber acordar entre as partes, de maneira que todos saiam ganhando.
Em sala de aula, os conflitos são inerentes à própria natureza das atividades e, principalmente da convivência diária. A escola é uma organização social. Conflitos sempre geram tensão que precisam ser administradas. Situações de conflito trazem sempre uma mensagem que nem sempre é decodificada, por isso, nós professores, devemos tentar ler nas entrelinhas.
A Gestão de conflitos refere-se ao gerenciamento de problemas disciplinares e comportamentais e das relações intra e interpessoais.
A gestão do conflito em sala de aula deve ter sempre valor educativo. O professor gestor do conflito deve aproveitar o momento para trabalhar a percepção de direitos e deveres e também do limite – “o meu termina quando começa o do outro”. E é importante que o educando receba em sua formação a noção de respeito ao outro, às opiniões do outro, de saber ouvir, de tolerância e saber como aplicar esses conceitos no dia-a-dia para seu crescimento como ser integral. A escola é o lugar onde devemos aprender a tomar decisões conjuntas, a formar regras, analisar e entender a cultura. Educação é saber conviver.
Isso não quer dizer que é importante tentarmos excluir os conflitos. Os conflitos fazem parte da vida. Devemos sim, tirar proveito e transformá-los em ricos momentos de aprendizagem.
Existem conteúdos que não podem ser teorizados em sala de aula: afetividade, solidariedade, sensibilidade. Esses conceitos devem e tem de ser vividos, presenciados. O crescimento sadio deve ser baseado na racionalidade e na afetividade, em igual valor: crie um ambiente instigante; incite os alunos a discutir ou avaliar o que estão aprendendo; promova ações que descentre o indivíduo, tornando-o solidário.
O conflito é uma realidade sempre presente nas relações humanas e nas relações de trabalho. Os conflitos originam-se na diversidade de pontos de vista entre pessoas, na pluralidade de interesses, necessidades e expectativas, na diferença entre as formas de agir e de pensar de cada um dos envolvidos.
Os espaços onde ocorrem maior número de conflitos entre pessoas, são os ambientes de convivência diária, entre eles as salas de aula.
O conflito se soluciona pela negociação.
Negociar é a arte de compreender a pluralidade de opiniões e saber acordar entre as partes, de maneira que todos saiam ganhando.
Em sala de aula, os conflitos são inerentes à própria natureza das atividades e, principalmente da convivência diária. A escola é uma organização social. Conflitos sempre geram tensão que precisam ser administradas. Situações de conflito trazem sempre uma mensagem que nem sempre é decodificada, por isso, nós professores, devemos tentar ler nas entrelinhas.
A Gestão de conflitos refere-se ao gerenciamento de problemas disciplinares e comportamentais e das relações intra e interpessoais.
A gestão do conflito em sala de aula deve ter sempre valor educativo. O professor gestor do conflito deve aproveitar o momento para trabalhar a percepção de direitos e deveres e também do limite – “o meu termina quando começa o do outro”. E é importante que o educando receba em sua formação a noção de respeito ao outro, às opiniões do outro, de saber ouvir, de tolerância e saber como aplicar esses conceitos no dia-a-dia para seu crescimento como ser integral. A escola é o lugar onde devemos aprender a tomar decisões conjuntas, a formar regras, analisar e entender a cultura. Educação é saber conviver.
Isso não quer dizer que é importante tentarmos excluir os conflitos. Os conflitos fazem parte da vida. Devemos sim, tirar proveito e transformá-los em ricos momentos de aprendizagem.
Existem conteúdos que não podem ser teorizados em sala de aula: afetividade, solidariedade, sensibilidade. Esses conceitos devem e tem de ser vividos, presenciados. O crescimento sadio deve ser baseado na racionalidade e na afetividade, em igual valor: crie um ambiente instigante; incite os alunos a discutir ou avaliar o que estão aprendendo; promova ações que descentre o indivíduo, tornando-o solidário.
Fonte: Site A página da Educação (artigo extraído na íntegra)
6 comentários:
Ao optar por trabalhar com textos temáticos como objeto de minha dissertação desenvolvo, nas entrelinhas do trabalho, a tentativa de administrar conflitos em sala de aula. A partir do momento que se apresenta um texto motivacional, que pode abranger variados enfoques, oportuniza-se a discussão, a colocação de opiniões, o debate das ideias apresentadas naquele texto. O conflito não é prejudicial, mas sim, uma forma de aprender a ouvir o que o outro tem a dizer, certamente num clima de negociação de que cada um deve aguardar a sua vez em opinar.
Em verdade, perpassando todo o complexo da dinâmica pessoal e social, o conflito constitui uma das forças mais poderosas de que o sistema de gestão pode dispor a fim de impulsionar os indivíduos ao desenvolvimento, à organização de seus pensamentos e de sua argumentação e criatividade, desde que não desrespeite a forma do outro em manifestar as opiniões dele. A partir daí também passamos a trabalhar com os valores de saber ouvir, respeitar, aguardar, ser solidário, desenvolver a calma, a paciência, o discernimento.
Frente a isso, o importante, pois, é que o gestor desenvolva habilidades de clareza na condução do conflito, coordenando a situação em seus aspectos pontuais, com firmeza e critérios suficientes para lidar com as forças desencadeadas pelos conflitos, conduzindo-as na direção das transformações aspiradas pela harmonia na sociedade. Não que se pretenda que todos passem a pensar da mesma forma, mas que saibam conviver harmoniosamente com suas diferenças.
Terezinha Fatima Martins Franco Brito - Mestranda em Letras e Ciências Humanas (UNIGRANRIO)
E se não houver a harmonia de opinião e os ânimos se aflorarem, como você enfrenta esta situação Thera ? É possível ter controle de um conflito em sala de aula com os ânimos opostos ?
A sala de aula é um espaço das mais variadas e inusitadas situações. Desde alunos que apresentam transtornos dos mais variados: dislexia, atenção, apatia, hiperatividade, impulsividade, ansiedades e suas comorbidades até aqueles que estão mais maduros que os demais colegas e consideram tudo “um absurdo”! Realmente, administrar conflitos num espaço tão diversificado não é tarefa das mais simples. Numa escola onde trabalho temos um conceito chamado de “R.O.S.A” que significa Respeito, Organização, Solidariedade e Atitudes. Desde o início do ano escolar nós começamos a trabalhar esses valores e destacamos que, para que se cuide bem de sua ROSA, não podemos ferir esses princípios, sob pena de ficarmos apenas com um caule cheio de espinhos nas mãos. Geralmente eles entendem essa “imagem” e conseguimos trabalhar com um certo domínio de classe. Tudo depende de como se expõem os critérios, as regras de convivência num espaço de vida que caracteriza-se por um espaço dinâmico, em movimento; que engloba as atividades de ensinar e aprender, as de caráter socializante e a construção subjetiva e intersubjetiva de alunos e alunas que estão em interrelações constantes e complexas. Constantes, porque apesar de acontecerem naquele espaço, não iniciam e nem terminam ali, precisamos levar sempre em conta que educamos para a vida e é sempre importante enfatizar isso. Complexas, porque o que somos, e como nos relacionamos com os outros, é o resultado de muitos encontros, com outras pessoas, outros saberes, outros espaços. Por isso, nem sempre tudo acontece de modo “arrumadinho”, nem sempre podemos prever que atitudes tomarmos diante de certos embates. Por exemplo: um aluno, em meio a uma aula chamou o colega de um nome muito feio e agressivo quanto à questão de gênero do outro colega. Impasse total. Uns riam, outros diziam que o ofendido deveria sair do lugar e “socar” o outro colega... O encontro em sala de aula envolve uma rede de relações que se intercruzam numa dinâmica de vida, na qual são inevitáveis os embates e as ambivalências. Nesse momento vamos parar e questionar sobre os valores que aprendemos. Quem fica pior numa situação dessas: o agressor, o agredido, a classe como um todo, o professor, a instituição, a sociedade? O que está faltando em nosso relacionamento e para o nosso aprendizado?
Somos de áreas diferentes, talvez, eu possa estar falando alguma besteira, mas acredito que o que está faltando na sociedade como um todo é a solidificação das relações humanas, principalmente, no que concerne à palavra respeito. Respeitar as diferenças; respeitar as opiniões adversas, sem impor ditatorialmente conceitos aos alunos, (mas sim, trabalhar a construção "caleidóspica" do conceito), acredito que dá mais resultado do que a imposição. Respeitar um colega de sala de aula; trabalhar aulas mais dinâmicas e participativas, este é um dos grandes desafios dos educadores e profissionais da Educação,de uma forma geral. Não apenas em nível fundamental, mas em nível médio e principalmente em nível superior. O que se tem hoje, são dois lados da moeda: de um lado o profissional de educação que quer impor limites ditatorialmente,obviamente não estou generalizando; de outro o aluno que simplesmente não tem limites. Os valores da sociedade, da moral e dos bons constumes que faltam às famíias estão invandindo a sala de aula e isso interfere de modo significativo nas relações humanas, peculiarmente, a docente e discente. Em minha visão, respondendo a pergunta que você fez, eu acho que falta o estímulo do ensinamento de valores, tão necessários na solidificação das relações humanas. Esta é a minha visão, mas lembro que eu não sou profissional da Educação, apenas uma pessoa que observa muito o comportamento humano...
Quando se fala em “Gestão de conflitos dentro de uma sala de aula” se abre uma gama de “problemas” que para uns são primordiais e para outros nem os atingem. É uma rua de mão dupla de negociações para os professores e para os alunos. Para alguns Psicólogos Humanistas ou Psicopedagogos vem partindo de premissas básicas que nenhuma pessoa pode ensinar se a outra não estiver disposta a aprender e ninguém pode obrigar o outro a ser responsável ou independente, porque cada um tem o seu tempo diferente do outro.
Muito se favorecem com a persuasão, argumentação, confrontação o até mesmo a coerção ou a força imposta pelos detentores do saber. Será que não devemos repensar o nosso modo de educar não só dentro de uma sala de aula ou até mesmo em nossas famílias. Como no texto é abordado existe conteúdos que não podem ser teorizados e sim tocados e sentidos vivenciado conforme cada situação. A afetividade, solidariedade, sensibilidade e comprometimento são bagagens que já trazemos ou adquirimos com o decorrer de nossas vidas pode-se citar Paulo Freire.
Nós não somos caixas vazias, devemos observar que ao nosso lado existem seres humanos com dificuldades, limitações, traumas, e o estresse do cotidiano que difere de cada um. O individuo para modificar é necessário ele ter passado por todas as etapas (criança, adolescente, adulto) e que esteja disposto a efetivar a mudança de sua conduta e que esteja convencido da necessidade dessa mudança que essa ou aquela sociedade exija dentro do seu contexto cultural. Devemos lembrar que nós somos educadores e não inculca dores de conhecimento.
Meninas , vocês concordam que está faltando algo no mundo, algo tão grande, tão bonito, tão importante, algo que não precisa de muito estudo, é só sentir?
Pois é...
Se as pessoas pensassem e agissem sempre com ele na frente, nossos debates descambariam para assuntos mais amenos, mais divertidos e agradáveis.
Daí a importância do professor...
Sergio Batista
Mestrando Unigranrio
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